domingo, 4 de março de 2012

A motivação no processo de ensino - aprendizagem

Na verdade, os alunos, durante o seu percurso escolar, podem deparar-se com várias dificuldades de aprendizagem, tais como; desmotivações, desinteresse e hesitações. É fundamental que o professor encoraje os seus alunos, lhes dê pistas e orientações, de forma a aumentar a autonomia e estimular a motivação. Na minha perspectiva, a motivação é a mola fundamental para o sucesso e a qualidade da aprendizagem. Se os alunos estiverem motivados, conseguem desenvolver as competências essenciais e obter sucesso escolar. No decorrer das aulas, procuro criar um ambiente favorável ao desenvolvimento cognitivo, afectivo, social e físico dos alunos, visando sempre o seu bem-estar e desenvolvimento global. Como sabemos a relação pedagógica é também um factor determinante para a motivação e o sucesso.
Deste mesmo parecer, partilha Dias, pois afirma: "a relação pedagógica é um espaço pluridimensional onde é possível, apesar das diferenças nele presentes, transformá-lo num ecossistema de saberes e de afectos que permita o desenvolvimento integral dos seres humanos".
De facto, no processo de ensino - aprendizagem, o professor deve estar atento à evolução de cada aluno, à forma como ele está a aprender, porque ele, muitas vezes, dá-lhe o feedback fundamental para uma possível reestruturação, de forma a adequar o processo de aprendizagem às capacidades de cada aluno, ao seu modo singular se ser e aprender. Efectivamente, a interacção forte e estimulante do professor com cada aluno é crucial para ampliar os níveis de rendimento escolar, bem como para aumentar o seu bem-estar social e emocional.  
Pegando numa ideia defendida por Lopes & Silva (2010, p. 65)2 verificamos que o professor deve ter um papel de orientador da aprendizagem estabelecendo balizas e simultaneamente pontos concretos de desenvolvimento. Deve ainda facilitar as relações interpessoais. Em suma, criar um clima caloroso, confiante, encorajador, que permita aos alunos examinarem e avaliarem as suas percepções e sentimentos… Por isso, nos trabalhos desenvolvidos, procuro ter em conta os interesses dos alunos, os seus saberes prévios e o seu ritmo de trabalho, a fim de, contribuir para uma maior auto-estima e empenho numa óptica de respeito pelas diferenças e especificidades.

1- Dias, Fernando Nogueira. Teoria dos Sistemas e Abordagem Centrada na Pessoa (contributos para uma recentragem da comunicação na relação pedagógica). Recuperado em 05/01/2011 de http://www.sociuslogia.com/artigos/relped01.htm

2- Lopes, José & Silva, Helena Santos. (2010). O Professor faz a Diferença, Lidel - Edições Técnicas.

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