terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Estória de um rio às cores

Estória de um rio às cores

 
Num belo campo cheio de flores perfumadas e coloridas havia um rio, ao qual deram o nome do Rio às Cores, pois ele era colorido. Tinha muitos peixinhos de todas as cores e muita vegetação crescia nas suas margens.
Existiam aí muitas árvores frondosas, cujas folhas se agitavam levemente com a brisa e pareciam dançar ao som da corrente das águas do rio.
Os pássaros faziam os seus ninhos nos ramos das árvores e iam beber água à na nascente do rio, que era muito limpa e transparente.
Também os animais do campo bebiam daquela água tão limpa e pura.
No verão, os raios do sol brilhante aqueciam a água do rio e as crianças tomavam banhos quando iam brincar junto ao rio.
Numa tarde quente de verão dois irmãos, o Martim e a Carolina, convidaram os seus primos, a Ana e o Rui, para um passeio junto às margens do rio.
O seu cão Pantufa era um amigo inseparável, por isso acompanhava-os sempre nas suas aventuras.
Todos eram muito amigos da natureza e faziam tudo para a proteger.
Quando chegaram junto ao rio decidiram ir nadar. Mergulhavam naquelas águas limpas e observaram as plantas subaquáticas: roxas, azuis, amarelas, laranja. Parecia um arco-íris de plantas!
Depois de nadar, brincaram e fizeram um piquenique ao pé do rio. Logo de seguida, jogaram às cartas e, apesar de a Carolina estar sempre a ganhar, era muito divertido!
Como estava um lindo dia decidiriam alugar canoas para descerem o rio.
Foi muito divertido andar de canoa no rio e a paisagem era magnífica.
Quando chegaram à outra margem estenderam-se e descansaram um bocadinho na relva. Junto às margens do rio cresciam flores coloridas e perfumadas. Os amigos apanharam flores e fizeram uns raminhos para oferecer às suas mães.
Antes de irem embora, ainda observaram os peixes lindos e coloridos que nadavam naquelas águas profundas.
Já estava a ficar tarde, então regressaram alegremente, combinando a sua próxima aventura.
Os amigos tinham combinado ir pescar ao rio no fim de semana seguinte. Quando chegou esse momento, os primos saíram de manhã cedo com as suas canas de pesca e dirigiram-se para o rio.
Ao chegarem lá ficaram chocados com o que viram: uma enorme quantidade de lixo flutuava à superfície da água. Também o cheiro que pairava no ar era horrível.
Os seres vivos que ali habitavam tinham desaparecido devido àquela poluição.
O Pantufa era um cão muito esperto e tinha um faro muito apurado. Começou a farejar junto às margens do rio e, de repente, ladrou, encaminhando-se numa direção. Os amigos seguiram o Pantufa e foram ter a uma fábrica muito velha, que parecia estar abandonada.
Abriram a porta e entraram. Ouviram um ruído vindo lá do fundo e dirigiram-se até lá. Foi então que viram um homem que ia enchendo sacos de lixo.
- O que está a fazer, senhor? – Perguntou o Martim.
- Quem são vocês? O que fazem aqui? – Perguntou o homem, assustado.
- O senhor está a poluir o rio! Não deve atirar para lá o lixo! – Disse a Ana, num tom zangado.
O homem explicou que precisava de trabalhar e iria montar ali a sua oficina. Tinha de limpar aquele espaço e não sabia onde colocar todo aquele lixo.
- Nós vamos ajudá-lo! - Disseram todos, em coro.
Começaram por limpar o rio, a seguir reciclaram o lixo que estava na grande oficina.
O senhor, que se chamava João, montou a sua oficina de materiais reciclados.
A partir desse dia, as águas do rio voltaram a ficar cristalinas e puras e as suas cores tornaram-se ainda mais belas!

Texto produzido pelos alunos do 4.º ano
Turma 56
Escola Básica do 1.º Ciclo de Sismaria da Gândara
Professora: Olívia Mendes
Trabalho realizado em colaboração com a professora Sandra Marinheiro





3 comentários:

  1. Cá está a estória do rio às cores que tanto deu que pensar... Valeu a pena! Está muito bonita!
    Agora, resta-nos esperar que seja a vencedora...quem sabe?!
    Beijinhos da professora Sandra.

    ResponderEliminar