sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Escrita Criativa - Histórias de seres estranhos

As alunas foram convidadas pela professora Sandra a construir um ser estranho, com materiais recicláveis. Posteriormente escreveram um texto sobre esse ser estranho.Surgiram textos com muita criatividade e imaginação como podem ver...

A menina do cabelo maluco

            Numa terra muito distante nasceu uma monstra muito assustadora, a que deram o nome de a Menina do Cabelo Maluco, pois ela não se penteava. Ela era muito esquisita!
Gostava muito de ler jornais, revistas, e de assustar os adultos, mas não fazia o mesmo às crianças. Apesar do seu aspecto, ela era meiga e brincalhona para com as crianças.
A sua comida favorita era: formiga com pedras, e a sua bebida favorita era leite.
Ela passava a vida a pensar em leite.
Certo dia ela viu uma floresta e entrou, quando se deparou numa cidade muito bonita, a qual se chamava Monstrovile.
Nunca ninguém a tinha visto, apesar de falarem nela.
De repente ela viu outro ser ao seu lado. Ele chamava-se Minimoide Excel.
-Olá, sou o Minimoide Excel, mas podes tratar-me por Mínimos, pois é a minha alcunha. - Disse ele. -E tu quem és? És esquisita! Sabes o que é uma escova?
-Sou a menina Cabelo Maluco, mas podes chamar-me Mimosa, pois é o meu leite favorito! Gostas de leite?
-Sim, e tu gostas de animais? - Perguntou ele.
-Adoro! Queres partir numa viagem comigo para encontrar novos animais esquisitos? –perguntou a Mimosa.
-Vamos a isso!
-Encontramo-nos no velho carvalho que anda sem pés, respira sem nariz e que vê sem olhos! -disse ela.
- Às duas horas em ponto estarei lá! – respondeu o Mínimo.
À hora combinada, estavam eles debaixo do carvalho a decidir por onde iam começar.
Passaram por girafas de três cabeças, abelhas com corpo de coelho, cães e gatos, que, para eles, eram os animais mais esquisitos.
Deram a volta ao mundo.
O Minimóide Excel quis ser explorador de animais.
Só a Mimosa ou a Menina do Cabelo Maluco é que decidiu ser famosa. Apesar da sua aparência, a Menina do Cabelo Maluco ficou muito conhecida pelos seus sapatos da Mimosa e o seu cachecol branco em flor, pelo seu laço e pelo mais importante: o seu cabelo esguedelhado!  
E foi assim que cada um seguiu o seu destino!

        Inês Serrano – Turma 56
        E.B. 1 de Sismaria da Gândara


O Urselho e o Ceolhurso

Numa terra muito distante um inventor meio maluco criou o Urselho, um animal com cabeça de urso  e corpo de coelho. Como não queria que o seu animal se sentisse só, criou outro ao qual chamou Coelhurso. Este tinha cabeça de coelho e corpo de urso.
Certo dia, os dois animais foram para uma floresta. O Urselho foi para perto do rio para comer um peixe. O Coelhurso encontrou uma cenoura entre de duas pedras. Estavam bem apetitosas!
Depois foram andando pela floresta, até encontrar um abrigo. O Urselho encontrou uma gruta e o Coelhurso encontrou uma casota de coelho.
Passados alguns dias, o Urselho e o Coelhurso começaram a gostar de lá ficar.
- Coelhurso, e que tal ficarmos aqui a viver?
-Pode ser. Este lugar é espetacular!
-Vamos lá pôr as patas à obra!
Os dois animais cada vez foram melhorando a floresta.
-Então Urselho, estás cansado?
-Sim, estou muito cansado…
-Mas temos de trabalhar, se não a floresta fica suja.
O Coelhurso andava sempre à procura de cenouras e o Urselho sempre a comer peixes.
E viveram assim, naquela floresta, os dois animais inventados por aquele inventor maluco!



Beatriz Costa – turma 56
 E.B. 1 de Sismaria da Gândara


A Robótica Pinata

A Robótica Pinata era uma combinação de uma menina e um robô, que vivia na terra.
Ela tinha cabelo castanho com uma extensão castanha. Vestia uma camisola branca com uma saia também branca com rendas amarelas. Calçava uns sapatos dourados que lhe permitiam andar em solos diferentes. Usava um chapéu vermelho, dois olhos na parte da frente da cara e outros dois olhos do outro lado da cara e tinha uma proteção amarela num olho da parte da frente e outra da parte de trás.
Nasceu de um ovo de metal no planeta dos robôs chamado Robomania. O planeta era de metal com alguns espaços com relva.
A Robótica tem muitas saudades de Robomania, por isso está a tentar comunicar com a sua família para a levar para Robomania.
Certo dia, o seu pai apareceu-lhe em casa para a levar.
A Robótica pegou no braço do pai e disse-lhe:
-Vamos pai, estou cansada de estar neste planeta.
-Mas este planeta parece ser muito agradável. Tem muitas cores, que Robomania não tem – disse o pai.
-Este planeta tem pessoas esquisitas. – Disse a Robótica.
- São esquisitas porque tu és um robô e não pertences a este planeta.
- Eu ouvi dizer que neste planeta há um hotel para robôs. – Afirmou a Robótica.
- Tive uma ideia! – Exclamou ela – Por que não construímos um hotel desses em Robomania?
O seu pai adorou a ideia e mandou os seus criados construir um hotel igual em Robomania.
Passaram dois meses e um novo hotel abriu em Robomania. A Robótica e o seu pai voltaram para o seu planeta.
Robótica encontrou a sua amiga Leitociária a passar férias no novo hotel.
Ela iria ficar ali algum tempo, até a sua nova casa ficar pronta, numa cidade chamada Folheira.
A Robótica também iria viver para essa cidade, o seu pai já lhe tinha dado essa novidade durante a viagem.
Ela estava muito feliz pois iria ficar para sempre junto da sua grande amiga!

             
Maria Beatriz Malhó
Turma 56- E.B. 1 de Sismaria da Gândara

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